A taxa de desemprego no Brasil fechou o trimestre em 11,8% em setembro. Registou-Se um ligeiro declínio, tanto em relação ao trimestre anterior, encerrado em junho –quando 12% da população estava desempregado–, como para o trimestre que terminou em setembro do ano passado (11,9%).
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad Contínua).
O país conta com 12,5 milhões de desempregados, 251 mil pessoas a menos do que no trimestre anterior. Na mesma comparação, a população ocupada atingiu os 93,8 milhões de habitantes, um aumento de 459.000 pessoas.
A população fora da força de trabalho se manteve estável, com 64,8 milhões de pessoas. A taxa de subutilização da mão-de-obra ficou em 24%, o que representa uma redução de 0,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. No total, são 27,5 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas.
A população inativa desanimada, que são as pessoas que abandonaram a busca de trabalho, é de 4,7 milhões de pessoas, o que representa uma descida de 3,6% na mesma comparação.
Após dois anos seguidos de retração, que afundaram a maior economia sul-americana, o Brasil tem crescido lentamente, 1,0% em 2017 e outro 1,0 %, em 2018, e a previsão é de que sofrer este ano uma desaceleração, pois o Banco Central projeta para 2019 uma expansão de apenas 0,8 %.
Os economistas, além disso, temem que o Brasil frente uma nova recessão técnica, já que o PIB se retirou no primeiro trimestre deste ano e a expectativa é que registre outro crescimento negativo no segundo trimestre.
A economia brasileira caiu 0,2 % no primeiro trimestre deste ano frente ao último trimestre de 2018 e, no caso de fechar um novo trimestre negativo e acumular dois consecutivos de queda, o país entraria em que se considera uma “recessão técnica”.