Se você é um trabalhador qualificado e gostaria de conseguir um emprego no Brasil, não será difícil encontrar boas ofertas das empresas brasileiras. Estima-se que 69% das empresas deste país se vêem prejudicadas por falta de mão-de-obra qualificada, especialmente no sector da construção, que é o setor que mais vai gerar vagas de emprego em 2020.
A falta de pessoal especializado, devido principalmente a um sistema educacional frágil, é motivo de preocupação para as empresas e um obstáculo para o desenvolvimento econômico do país. É por este motivo que tanto as empresas pequenas como as grandes multinacionais contratam mão-de-obra qualificada no estrangeiro.
Que empresas buscar emprego?
Com vários anos de estabilidade econômica e crescimento, o território brasileiro hoje concentra as principais empresas da América Latina, que dominam o mercado regional. Mesmo assim, as multinacionais estrangeiras estabelecidas no Brasil continuam a aumentar em número.
Se quiser trabalhar neste país, você pode entrar em contato com alguma das empresas multinacionais que têm filiais no seu país de origem. Algumas das empresas multinacionais mais conhecidas são o Banco Santander, a Telefónica, Nokia, Cisco, Mapfre, Prosegur, a Repsol YPF e a Sol Meliá, concentradas em sua maioria no centro financeiro e comercial do país por excelência, que é a cidade de São Paulo.
Mas, em geral, as empresas não fazem contratações de estrangeiros no Brasil, mas que gerem a contratação do trabalhador, antes da partida do seu país de origem, e muitas vezes são responsáveis também da obtenção do visto. Por esse motivo, se você quiser trabalhar no Brasil, a melhor estratégia é entrar em contato com as empresas a partir de seu próprio país. No entanto, não é uma boa opção de tirar um visto de turista e viajar para solicitar emprego pessoalmente, porque as chances de sucesso são realmente escassas.
Atualização da taxa de desemprego no Brasil
A taxa de desemprego no Brasil caiu ligeiramente para 12,3 % da população economicamente ativa no trimestre encerrado em maio, mas o número de desempregados ainda está acima de 13 milhões e o de subempregos alcançou o recorde de 28,5 milhões de pessoas – veja aqui a análise completa.
De acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira pelo estadual Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego caiu 0,4 pontos percentuais no último ano, a partir de 12,7%, medido no trimestre de março a maio de 2018 até 12,3 % no mesmo período de 2019.
A taxa também caiu na comparação com os períodos imediatamente anteriores, de 12,7% no trimestre encerrado em março deste ano e até 12,5% no trimestre que acabou em abril e até 12,3 % no finalizado em maio.