Já dizia na propaganda: “Não basta ser pai, tem que participar!”. Esta frase retratou uma mudança de conceito, pois na era industrial a mãe era responsável pelos afazeres da casa, da educação e cuidados do filho e o pai era o provedor, ou seja, a ele competia trabalhar e trazer o sustento para a manutenção da casa. Esta divisão de responsabilidades ocasionava um distanciamento muito grande entre pais e filhos. Era comum o pai não participar de nenhuma atividade do filho, não saber o nome da professora, não se envolver em problemas e situações cotidianas.
Com o passar do tempo este molde familiar foi se modificando. A mulher começou a trabalhar fora e ao final do dia chegavam os dois (marido e mulher) em casa para cuidar dos afazeres domésticos e da educação dos filhos.
Com esta mudança quem saiu ganhando foram os filhos que passaram a conviver mais diretamente com o pai.
A figura paterna é muito importante tanto para o filho quanto para a filha. Poder obter a visão masculina de uma situação é profundamente enriquecedor.
Esta atuação mais presente estreitou os laços afetivos propiciando ao homem sentir o prazer de ser PAI.
Hoje o homem participa ativamente desde a constatação da gravidez, assiste ao parto, ajuda a cuidar do recém-nascido, troca fralda, ajuda o nenê a arrotar, faz massagem para acalmar as cólicas, ajuda nos primeiros passos, nas primeiras palavras e assim por diante.
A mãe também mudou suas atitudes favorecendo esta participação ativa. Antes era comum a mulher criticar tudo que o homem fizesse. Só ela é que sabia cuidar do filho. Hoje ela pede ajuda e divide tarefas.
Este cuidar é que faz com que o amor seja incondicional.